O Inter se tornou líder do
Campeonato Brasileiro na quarta-feira. Fez um pacto no vestiário. Iria manter a
ponta em direção ao título. Pois a liderança durou quatro dias. Logo no
primeiro confronto, tomou 3 a 0 do lanterna Náutico, em Recife, caiu para a segunda
colocação e deixou a Arena ouvindo o debochado grito de olé. O resultado repete
a mesma goleada sofrida no campeonato do ano passado.
É claro que estava sem quatro titulares, Leandro Damião, D'Alessandro, Gabriel e Índio, mas ainda assim não justifica a goleada. Também mostrou Alan Patrick, de atuação insuficiente. E mais: dos raros seis gols marcados pelo Náutico na competição, dois deles foram sobre a zaga do Inter.
É claro que estava sem quatro titulares, Leandro Damião, D'Alessandro, Gabriel e Índio, mas ainda assim não justifica a goleada. Também mostrou Alan Patrick, de atuação insuficiente. E mais: dos raros seis gols marcados pelo Náutico na competição, dois deles foram sobre a zaga do Inter.
De início, foi um jogo sob
o domínio do sol. Só pode ter sido o calor intenso o motivo daquele futebol de
excessivas trocas de passe, de falta de iniciativa, disputado apenas na zona
central do gramado, sem escapadas pelas pontas, sem jogadas insinuantes. No
caso do Inter, e efeito da temperatura é bastante presente, porque, afinal,
havia jogado em São Paulo na quarta-feira com 7ºC, e neste domingo, à sombra,
estava 27ºC em Recife. Ainda assim, o Inter manteve o domínio controlado, com
quase 65% de posse de bola.Sem D'Alessandro, Kleber usou a braçadeira de
capitão e ao menos em um momento ele foi à linha de fundo e cruzou a seu jeito,
em curva, na direção de Rafael Moura, que não soube aproveitar. Em seguida, uma
sequência de escanteios mostrou que o Inter apertou o ritmo em cerca de três a
quatro minutos, até que tudo voltasse à lentidão de passes sonolentos.
O lance que melhor lembra um futebol competitivo aconteceu aos 32 minutos. Alan Patrick fez sua melhor participação no jogo, talvez única, ao lançar Rafael Moura que, abalroado, permitiu a bola sobrasse para Forlán. O uruguaio passou pelo goleiro Berna mas concluiu sobre a zaga.O segundo tempo não espantou a sonolência. Tanto que o centroavante Rafael Moura perdeu o lance de gol mais claro do jogo. Com a falha da zaga, dentro da pequena área, Rafael tentou ajeitar o corpo, enquadrar as pernas para o chute, olhar a bola — e só aí se passaram quase dois segundos. Ou seja, todo o time do Náutico teve tempo de se recuperar e interceptar o lance.
O lance que melhor lembra um futebol competitivo aconteceu aos 32 minutos. Alan Patrick fez sua melhor participação no jogo, talvez única, ao lançar Rafael Moura que, abalroado, permitiu a bola sobrasse para Forlán. O uruguaio passou pelo goleiro Berna mas concluiu sobre a zaga.O segundo tempo não espantou a sonolência. Tanto que o centroavante Rafael Moura perdeu o lance de gol mais claro do jogo. Com a falha da zaga, dentro da pequena área, Rafael tentou ajeitar o corpo, enquadrar as pernas para o chute, olhar a bola — e só aí se passaram quase dois segundos. Ou seja, todo o time do Náutico teve tempo de se recuperar e interceptar o lance.
Na sequência, Dunga trocou Rafael por Caio, e Alan Patrick por
Dátolo. Numa primeira movimentação, Dátolo permitiu que Jorge Henrique
acertasse um chute de fora da área e parecia que, enfim, o Inter acordaria. Não
foi o que aconteceu.
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