Com a autoestima arrasada pelos 8 a 0 no Camp Nou, o Santos fará
dos confrontos com o Grêmio, na Copa do Brasil, a sua chance de redenção. É o
que pensa a direção do Grêmio.
O primeiro jogo será na
Vila Belmiro, 20, 21 ou 22 deste mês. A decisão ocorre na Arena, em 27, 28 ou
29 (datas dependem da programação da televisão).
Setoristas avaliam que a
tarefa de reconstrução do Santos após a saída de Neymar será ainda mais demorada
a partir do desastre frente ao Barcelona. Primeiro, será preciso contornar a
crise administrativa, que poderá resultar na demissão do gerente de futebol Nei
Pandolfo. O passo seguinte será fazer as pazes com a torcida, que não digeriu o
resultado e promoveu depredações na chegada da delegação. Ontem, para evitar
novos protestos, o treino foi com portões fechados.
Neste contexto, ganha
relevância o jogo contra o Corinthians, nesta quarta, na Vila Belmiro. Uma
vitória amenizará o quadro. Uma derrota, que empurrará a equipe para mais perto
da zona de rebaixamento, significará o caos.
Dentro de campo, a
esperança recai sobre o garoto Neilton, 19 anos.
— Ele tem muita
habilidade, é agudo, faz gols. Mas ainda está longe de Neymar — atesta
Michael Santos, setorista da Tribuna de Santos.
Para proteger a defesa,
considerado o setor mais fraco da equipe, o técnico Claudinei Oliveira colocará
Renê Júnior ou Alan Santos ao lado de Arouca. Com isso, o irregular Montillo
ganhará maior liberdade de criação.
Poucos acreditam no segundo
jogo contra o Barcelona. Nesse caso, o clube receberá 4,5 milhões de euros como
indenização. Por contrato, todo o valor gerado em cada um dos amistosos ficava
com o mandante. Ou seja, o Santos levou uma das maiores goleadas de sua
história e ainda voltou de bolso vazio.
Ao falar sobre a
possibilidade de Gre-Nal nas semifinais, o executivo de futebol Rui Costa
avisa:
— Primeiro, temos que
passar pelo Santos.
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