A carreira de Marcelo Augusto Oliveira Chamusca como treinador
traz passagens pelo Sport, Bahia, CRB e Vitória da Conquista. O baiano de 46
anos ganhou experiência no Exterior no Al Arabi do Catar e no Oita Trinita, do
Japão, como auxiliar do irmão, Péricles.
O confronto contra o Inter é a maior façanha na história de 41
anos do Salgueiro, que tem uma folha de pagamento de R$ 180 mil.
Zero Hora — Te agradou ter o Inter como adversário na Copa do Brasil?
Marcelo Chamusca — As oito equipes do outro pote eram de muita força, têm
investimento. Estávamos na expectativa de que seria um grau de dificuldade
muito grande. O Inter é um time de G-4, campeão do mundo, da Libertadores, tem
jogadores de seleção... chegamos em uma fase que temos de usufruir o momento
que conquistamos, vamos jogar como azarão, mas sem medo. Como fizemos contra o
Vitória e Criciúma.
ZH — Salgueiro jogará para a
frente ou apostará no contra-ataque?
Chamusca — Vai depender muito da
situação do confronto. Contra Criciúma, por exemplo, jogamos de igual para
igual. Colocamos bola na trave. Tivemos chance de ganhar (a partida acabou 0 a
0 em Salgueiro e 1 a 1 no Heriberto Hülse). O Grêmio foi à Criciúma e perdeu.
Nós saímos aplaudidos do Heriberto Hülse.
ZH — Chama atenção a
quantidade de gols sofridos na Série D, apenas três.
Chamusca — Temos uma defesa muito
sólida, que toma pouco gol. Estamos muito focados em subir para a Série C.
ZH — Você acredita que teus
jogadores poderão sentir a responsabilidade de enfrentar jogadores como Forlán,
D'Alessandro, Scocco?
Chamusca — É uma motivação muito
grande para nós, mas acredito não vamos sentir. Reagimos bem à pressão, à
torcida adversária. O favoritismo é do Inter, mas futebol é futebol. Tem coisas
que não há explicações no futebol. Jogo é jogo. Não dá para achar que a coisa
está ganha. O próprio Inter tem o Mazembe para usar como exemplo.
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