quarta-feira, 31 de julho de 2013


Completados cinco anos vestindo a camisa do Inter, o argentino D'Alessandro lembrou, na noite desta terça-feira, a sua trajetória pelo clube colorado. Em entrevista ao programa Bola da Vez, do canal ESPN Brasil, D'Ale recordou sua chegada em 2008, em uma equipe já formada, e que logo conquistou o título da Copa Sul-Americana em seus primeiros meses — em dezembro.

Em 2010, o argentino foi fundamental no bicampeonato da Libertadores. Mas, no Mundial de Clubes, quando a preocupação geral era uma possível final contra a Inter de Milão, o até então desconhecido Mazembe decidiu estragar a festa e derrotou a equipe de Celso Roth por 2 a 0, tirando a chance da disputa do bi da competição.

— Eu diria que é uma mancha na história do clube, e nós somos os responsáveis por não ter vencido aquele jogo. Nosso primeiro passo era vencer esse jogo, ter chegado na final do Mundial. Somos responsáveis, alguma coisa foi feita mal, nossa logística, algo deu errado naquele dia. Ainda "não engoli" a derrota para o Mazembe — declarou.

Em seguida, o meia enalteceu o fato de atuar pelo Inter:

— É um orgulho jogar no Inter. Cheguei aqui sem conhecer o futebol brasileiro, em uma equipe formada pelo Tite, uma equipe muito boa. Meu primeiro passo foi perfeito, chegar e ser campeão da Sul-Americana, conhecer Porto Alegre e o clube. Isso foi um passo importante na minha carreira.

Com a chegada do técnico Dunga no início deste ano, D'Alessandro parece estar mais tranquilo para trabalhar depois de um 2012 conturbado e com resultados ruins — o Inter terminou o Campeonato Brasileiro em 10º lugar. Sabendo que o comandante tem um caráter disciplinador, D'Ale acredita que isso ajuda o grupo. Jogadores e comissão técnica adotam o mesmo discurso: o de que o grupo está fechado. E o vestiário, blindado.

D'Ale recuperou a confiança e o vem sendo o líder do grupo na atual temporada. Sobre o posicionamento em campo, o camisa 10 falou que não tem preferência por nenhum setor do campo, e que prefere atuar em uma posição que seja cômoda para ele e para os demais companheiros.

— Não faz diferença, desde que eu me sinta cômodo com o grupo e eles comigo na minha posição. O meia tem que fazer a equipe jogar, criar jogadas, é a ligação entre o meio e o ataque. No Inter, temos dois volantes de marcação. Outro joga pela esquerda com melhor saída de bola, como o Fabrício, Jorge Henrique. Em 2010, jogávamos 4-2-3-1, com Taison e Tinga. No Zaragoza eu jogava pela direita e o Aimar pela a esquerda. Jogávamos com as pernas trocadas (se referindo à troca de posições).

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